Jornalismo
Polícia Federal investiga corrupção e lavagem de dinheiro na Região Metropolitana do Recife e em Palmares
A "Operação Dilúvio" prendeu o prefeito de Água Preta, Noé Magalhães, por corrupção e desvio de recursos públicos
Por Jackson Rafi05 SET - 15H45
Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), deu início à segunda fase da Operação Dilúvio. Essa ação tem como objetivo combater a prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e agiotagem.
Para executar essa operação, foram mobilizados 40 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da CGU. Eles estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva, nas regiões metropolitanas do Recife e de Palmares, em Pernambuco.
Essa não é a primeira vez que a Operação Dilúvio entra em ação. A primeira fase ocorreu no dia 23 de maio de 2023 e resultou no cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços relacionados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
Os resultados obtidos na primeira fase revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, inclusive através da prática de atos de obstrução da Justiça.
As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão.
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