Jornalismo
Mulher arremessada de brinquedo no Mirabilandia faleceu nesta quinta-feira (1º)
A professora sofreu graves ferimentos na cabeça e passou por diversas cirurgias
Por Emerson Guedes01 FEV - 09H37
A professora Dávine Muniz, de 34 anos, que foi arremessada de um brinquedo no parque Mirabilandia em setembro de 2023, morreu nesta quinta-feira (1º). O falecimento foi confirmado pela família.
A professora sofreu graves ferimentos na cabeça e passou por diversas cirurgias. Ela foi levada para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, no Recife. Depois, ficou internada no Hospital São Marcos, na mesma região, e em seguida para o Hospital da Hapvida. Ela perdeu praticamente quase metade do lado direito do cérebro.
A professora de 34 anos, que foi arremessada de um brinquedo do parque de diversão Mirabilandia, em Olinda, no Grande Recife, segue em estado grave, mas clinicamente estável, neste domingo (24). A vítima está internada no Hospital da Restauração (HR), no Derby, Centro do Recife, em coma induzido e respirando com ajuda de aparelhos.
Dávine Muniz passou por cirurgia nos braços para tratar de fraturas expostas. Segundo a unidade de saúde, a professora teve traumatismo cranioencefálico grave e respira com ajuda de aparelhos.
A transferência da professora para um hospital particular está sendo negociada com o Miirabilandia.
O primo de Dávine, Ricardo Lima, tenta estabelecer um acordo com o parque para que ela seja transferida para um hospital privado que possua neurologistas disponíveis 24 horas, pois "caso haja alguma intercorrência com a paciente, com o profissional no hospital, o tempo de resposta será diferente do hospital que só tem um neurocirurgião sob aviso. O tempo que o neurocirurgião chegue ao hospital pode ser tarde demais", disse.
Dávine precisou passar por cirurgias no braço, procedimentos com médico bucomaxilofacial, descompressão da cabeça e drenagem de coágulos. Além disso, ela foi submetida a uma intervenção cirúrgica para colocar um PIC no crânio neste domingo (24). O equipamento fornece informações sobre a temperatura e pressão craniana.
A professora sofreu fraturas externas e internas nos braços, fratura na face, lesão no pulmão esquerdo, traumatismo craniano, hemorragia interna no cérebro, fratura exposta no antebraço esquerdo e contusão pulmonar.
A família e advogadas aguardam uma atualização do boletim médico para saber se a professora poderá ser transferida para uma unidade particular.