Jornalismo
Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso por suposta interferência nas eleições de 2022
O mandado foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
Por Jackson Rafi09 AGO - 15H52
Foto: EBC
Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Federal (PF) prendeu o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em Florianópolis. A prisão ocorreu em decorrência de uma investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022, além de prevaricação e violência política.
De acordo com a PF, os fatos investigados na operação “configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”.
Segundo informações do relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal, que embasou a prisão de Silvinei Vasques, a Polícia Federal localizou imagens de um mapeamento de municípios onde o presidente Lula (PT) teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no celular da ex-diretora de Inteligência Marília Ferreira de Alencar, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob tutela então de Anderson Torres.