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“Estou desenterrando meus sonhos e minhas raízes”, diz Léo da Bodega sobre seu primeiro álbum
‘Botija’ de ritmos tradicionais, como Maracatu, Frevo e Cavalo Marinho
Por Taylinne Barret24 OUT - 21H00
O cantor e compositor Léo da Bodega acaba de lançar "Botija", seu álbum de estreia que traz influências de ritmos tradicionais, como Maracatu, Frevo e Cavalo Marinho, mesclados a sonoridades urbanas contemporâneas, incluindo o rap. "Botija" é uma celebração autêntica da cultura pernambucana, especialmente de Olinda, e promete um profundo resgate de suas raízes.
Além das composições originais, o álbum, produzido por DMAX e Los Brasileros, conta com participações especiais de artistas como Mestres Lilo e Micael Silva, representantes da nova geração da cultura pernambucana. O título "Botija" faz referência a um artefato de barro utilizado para guardar riquezas, simbolizando a descoberta de tesouros escondidos. Para Léo, esse processo de desenterrar a botija representa um resgate profundo de suas vivências e tradições. “Estou desenterrando os meus sonhos, as minhas raízes e as riquezas culturais de Olinda”, comentou o artista.
Uma das faixas de destaque do álbum é "Dejavú", que retrata a vida dos jovens da cidade e busca capturar um aspecto pouco registrado do cotidiano local, onde tradição e modernidade coexistem. Com direção de Flora Negri, Analu e Léo da Bodega, o vídeo ressalta a arquitetura histórica de Olinda, entrelaçando-a com os costumes contemporâneos de seus moradores. “Essa música é uma homenagem à ancestralidade e mostra como os sonhos podem nos guiar”, compartilhou.